Breaking

Cenas fortes: Menino de 9 anos vivia acorrentado e torturado pelo próprio pai e madrasta




 Cárcere privado, tortura e outros maus-tratos faziam parte da barbárie que vinha sendo praticada contra um menino que tem apenas 9 anos de idade. 

O garoto foi libertado na tarde da última segunda-feira, 6, por policiais da Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (Depca). A criança ficava acorrentada dentro da casa onde morava com os carrascos, que eram seu próprio pai e a madrasta, na Comunidade Novo Reino, bairro Gilberto Mestrinho, Zona Leste de Manaus.

Uma denúncia anônima recebida pela delegada titular Joyce Coelho deu início à investigação e finalizou com o menino sendo libertado do cárcere em que vivia.  

O pai e a madrasta que batiam, acorrentavam e também deixavam a criança com fome, como forma de castigo ainda pior, foram presos pelos policiais da Depca. O casal confessou todos os maus-tratos que praticava, inclusive que acorrentava e botavam o menino para dormir no chão em um dos cômodos da casa.

O próprio menino relatou para a delegada e para a equipe de investigação que o pai e a madrasta sempre agiam juntos para acorrentá-lo e espancá-lo.

Somente no horário da manhã o menino era mandado para a escola, sem comer nada e depois de ser ameaçado de espancamento se contasse alguma coisa para alguém.

Ao ser encontrado acorrentado dentro de casa, o menino apresentava várias marcas de agressão física nas costas, peito, barriga, braços e na cabeça. O pai e a madrasta foram interrogados na Depca e ambos confessaram que não gostavam da criança e que as agressões eram praticadas quase que diariamente.


Após o recebimento da denúncia de maus tratos, cárcere privado e tortura, a delegada Joyce Coelho montou a equipe e foi para o local informado. O casal foi preso e autuado em flagrante delito sob acusação dos crimes acima e o menino foi encaminhado ao IML para exame de corpo de delito. 


Segundo a delegada, a mãe biológica do menino é separada do pai há quase um ano e ninguém sabe qual o paradeiro dela. A partir de agora o menino vai ficar na guarda do Conselho Tutelar e já foi providenciado seu acolhimento em uma unidade sócio-educativa.